O Coringa se ofereceu pacificamente para ser encarcerado no terrivelmente emblemático e largamente reconhecido Arkham Asylum. É claro, algo não cheira bem nisso. Logo torna-se óbvio que o caótico vilão tem uma carta na manga, conforme ele organiza um imenso levante com algumas das maiores mentes criminosas presentes no manicômio. Ruim para o Batman. Potencialmente bom para os jogadores, que há tempos esperam por um jogo realmente bom e condizente do morcego.
Seguindo a atual preconização da indústria de games para a jogabilidade — aquela que afirma que “quanto mais simples e extravagante melhor” —, Arkham Asylum lança mão de vários movimentos típicos do herói, a maioria executada com comandos diretos. São combinações de combos, manobras acrobáticas, desarmamentos e mais toda a clássica parafernalha do inconfundível cinto de utilidades (ou “bat-cinto”, como preferirem). Isso fica bem claro na primeira fase bônus, que vai colocá-lo em um espaço reduzido atulhado de brutamontes.
A jogabilidade traz, basicamente, um desfile do herói em meio a diversos inimigos genéricos — estilo daqueles caras com gorro de lã ou capuz que fazem ponta nos quadrinhos desde... bom, desde sempre —, envolvendo tudo desde ataques diretos, até combos, ataques múltiplos (envolvendo vários inimigos) e contra-ataques. Além dos movimentos diretos, você ainda vai poder contar em vários momentos com uma ajudinha dos ambientes, espertamente engendrados para se tornarem armas em potencial.
A gama de ataques furtivos ainda conta com manobras tipicamente Splinter Cell, do tipo em que o herói se aproxima por trás e enforca o inimigo antes que este possa ao menos esboçar uma reação. É claro, sendo Batman o protagonista (o herói politicamente correto com valores a zelar), esses ataques visam simplesmente invalidar os lunáticos do cenário. Batman: Arkham Asylum ainda traz a possibilidade de se compartilhar recordes em um ranking online.
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